Os heróis palestinos Mahmoud al-Ardah e Yaqoub Qadri foram apreendidos pelas forças de ocupação israelenses seis dias depois de fugirem da prisão sionista, expondo, dessa maneira, que a “superioridade tecnológica” israelense possui fraquezas e que podem essas fragilidades serem úteis para a luta Palestina contra a hegemonia militar da prisão de alta segurança de Gilboa. Eles foram alvos de uma das mais intensas buscas, caças israelenses da história isso se explica porque a fuga deles dois e mais quatro companheiros se tornou uma poderosa mensagem de esperança e liberdade para o povo palestino e ao mundo, pois demonstrou que até Israel com todo seu aparato militar não controla o poder popular.
Quatro prisioneiros palestinos que fugiram permanecem ainda estão foragidos, e, assim, reivindicando suas liberdades, no entanto por estarem em situação de fugitivos estão sobrevivendo com as ferramentas mais básicas e nas condições mais terríveis, além de estarem sujeitos à perseguição contínua, em todos os níveis, pela ocupação israelense militar, polícia, inteligência e forças de segurança.
Dado o histórico de como os prisioneiros são tratados nas prisões das ocupações israelense temos todos os motivos para acreditar que Mahmoud Ardah e Yaqoub Qadri serão submetidos a severas torturas e abusos na tentativa de obter informações sobre o paradeiro de seus quatro irmãos de luta. Devemos deixar claro que o mundo está assistindo tudo que está acontecendo e deve agir para defender esses heroicos prisioneiros que foram privados de liberdade e hoje são símbolos de resistência por terem fugidos de um sistema prisional que tem um controle com tecnologia de ponta.
É mais importante do que nunca estar com Mahmoud al-Ardah e Yaqoub Qadri e também com os quatro prisioneiros que não foram encontrados. Além deles a resistência e luta é pelos quase 5.000 prisioneiros políticos palestinos nas prisões de ocupação israelense, e, por isso queremos que o mundo saiba desses homens e mulheres que estão presos por não terem abaixado a cabeça para Israel, seu ocupante colonial.