Paralelamente à guerra devastadora na Faixa de Gaza desde 7 de Outubro, a ocupação israelense e as forças que a apoiam estão travando uma guerra feroz contra o conteúdo pró-Palestina nas redes sociais.
À medida que continuam as tentativas de esconder a narrativa palestina, a narrativa s1on1sta é amplamente divulgada, incluindo o incitamento à violência, ameaças de morte e ao uso de expressões racistas e cheias de ódio contra palestinos e seus apoiadores.
Números divulgados por centros especializados mostram milhões de publicações com incitamento e discursos de ódio especificamente na língua hebraica, ao mesmo tempo que silencia os conteúdos palestinos em uma manobra de perseguição, através da exclusão de postagens e redução do acesso a contas que apoiam a Palestina.
A nossa pagina anterior da Rede Samidoun no Brasil foi deletada em uma forma sistêmica de exclusão do conteúdo palestino, para impedir que se denuncie a questão dos prisioneiros palestinos e o que acontece dentro das prisões da ocupação israe1ense.
O centro de detenção Sde Teiman de “israel” atraiu comparações significativas com a Prisão de Guantánamo devido à sua notória reputação de abusos de direitos humanos. Estabelecido para deter palestinos de Gaza, o centro permite a detenção indefinida de indivíduos de acordo com a Lei de Combatentes Ilegais de Israel, muitas vezes sem acusação ou julgamento. 36 palestinos foram assasinados dentro desse centro de detenção.
Esse processo espelha a prática dos EUA em Guantánamo, onde os detentos são mantidos sob o pretexto de segurança nacional sem aderir aos padrões legais internacionais.
Nove soldados israelenses foram presos sob “suspeita’ de um est*pro contra um refém palestino no centro de detenção de Sde Teiman, provocando indignação e uma violenta revolta da extrema-direita israelense, que buscava defender os est*pradores.
Este é mais um exemplo do abuso sistêmico e a desumanização que os palestinos enfrentam nos centros de detenção israelenses.
Em junho desde ano, o The New York Times publicou um artigo trazendo relatos da violência sofrida por palestinos sequestrados de Gaza e levados para Sde Teiman.